O detetive Felipe Lacerda, ao longo de sua carreira, foi consultado por várias pessoas buscando se vingar de quem está saindo com o seu cônjuge ou com seu parceiro, por acreditar que esse fato é a causa da separação. Inclusive, foram feitos diversos pedidos para prejudicar os supostos responsáveis pela ruptura do casal.
Em um relacionamento existem, naturalmente, os desgastes emocionais e físicos após certo período de convivência, restando, porém, companheirismo e amizade acima de tudo. Em casos esporádicos, é preservado o amor entre o antigo casal, que funciona muito quando não se tem ciúme, obsessão e possessividade em geral.
Além disso, um dos fatores relevantes da não preservação dessa união é o período desfavorável financeiramente, devido a uma perda de emprego e a outros infortúnios.
Pela experiência profissional do detetive Felipe Lacerda, se um casal permanece junto, com uma convivência satisfatória, durante 10 anos, a nova relação com o amante ou a amante durará, de forma saudável, metade desse tempo, quando então, esse relacionamento voltará nas mesmas condições de insatisfação da união anterior.
Então, de quem é a culpa? É da pessoa, de seu cônjuge/parceiro ou do amante?
Se fizermos uma autoanálise sincera, perceberemos que o amante é o menos culpado em toda essa história. Entenderemos, também, que a pessoa traída desconecta toda a lógica da sua vida, porque, ante o desespero da perda e não podendo responsabilizar a pessoa amada, o faz com quem menos tem culpa.
O “Insider Informativo” agradece a oportunidade… até a próxima.
Revisão de texto: Andréa Terron