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QUEM COM FERRO FERE, COM FERRO SERÁ FERIDO

O detetive Felipe Lacerda atuou em várias investigações envolvendo casos conjugais, sempre com a intenção de construir e não destruir um lar de família. As inúmeras comprovações de uma traição tanto do homem, como da mulher, serviram para a parte contrária analisar e reconstituir o seu relacionamento com o cônjuge.  

Chegamos até a receber, posteriormente, elogios da pessoa adúltera acerca de nosso trabalho, relatando que a família foi salva e que, se não fosse o detetive, estaria cometendo o maior erro de sua vida.

Entre todos os casos, um foi muito interessante.

Uma cliente contratou o detetive Felipe Lacerda, informando ser amante de um homem casado, mas que, segundo esse próprio homem, o seu relacionamento com a esposa estava bastante comprometido, porque ele acreditava que ela era infiel.

A amante decidiu, junto com o seu parceiro, fazer a contratação do detetive Felipe Lacerda. Após 05 dias de exaustiva investigação, nada foi apurado contra a fidelidade da então esposa. A amante (cliente) insistiu para a continuidade da investigação, informando que seu parceiro tinha muita certeza de que a sua esposa era infiel; que, provavelmente, o que fora constatado nos 05 dias de diligências teriam sido exceção ao comportamento do cônjuge de seu amante.

A amante (cliente) sugeriu ao detetive Felipe Lacerda colocar um de seus agentes de campo para paquerar a esposa. A partir dessa autorização, o detetive Felipe Lacerda disponibilizou um dos seus agentes, que ficou paquerando a esposa do parceiro da amante (cliente).

Não demorou 02 dias e o agente conseguiu levar a esposa para um motel; nesse momento, o agente avisou imediatamente o detetive sobre esse encontro, que, por sua vez, foi comunicado ao marido da mulher. Todos foram para a frente do referido motel aguardar a saída do casal e, após aproximadamente 2 horas, saiu a esposa e o agente do motel.

Houve uma perfeita “baixaria” e xingamentos tanto do marido, quanto da esposa e, como ela se sentiu acuada pelo flagrante, foi para cima do detetive Felipe Lacerda acusando-o de ter sido o responsável por essa situação, enquanto que o agente, que se passava por um desconhecido qualquer, saiu todo sem graça da cena da briga.

Até então, situação normal, se não fosse o fato dessa senhora lutar jiu jitsu e ter retirado de sua bolsa um nunchaku (arma usada para ataques no jiu jitsu) e dado uma surra no detetive Felipe Lacerda. O ataque só parou quando os próprios seguranças do motel seguraram a agressora. O marido manteve-se, em todo o tempo, passivo frente a toda a situação, mesmo o detetive pedindo ajuda a ele.

Depois de alguns dias do episódio, a amante, que havia contratado o detetive Felipe Lacera, pediu uma nova reunião, dessa vez, acompanhada do amante traído.

Após elogiar a ação do detetive, parabenizá-lo pelo trabalho (somente a amante sabia que o rapaz que fora ao motel era de fato o nosso agente), o marido traído exigiu que déssemos uma surra no amante de sua esposa. Por mais que informássemos que o mesmo não teve culpa nenhuma, ele foi muito enfático no pedido.

No dia seguinte, a cliente (amante) sugeriu simular uma briga com essa pessoa (suposto amante da esposa infiel e agente do detetive), quando então pontuamos para ela que não trabalhamos com agressividade, principalmente em se tratando de pessoas da nossa equipe. Mesmo assim, ela insistiu que déssemos uma prova para o seu amante de que fizemos o que ele havia pedido.

Foi então, por sugestão da cliente, que gravamos um verdadeiro teatro de agressões, pontapés e gritaria, tomando o cuidado de apenas gravar e não filmar. Em uma nova reunião que tivemos com a cliente (amante) e o marido traído, mostramos essa gravação e ele sorriu satisfeito, informando que estava vingado.

Passando-se um mês aproximadamente, a amante ligou para o investigador Felipe Lacerda, narrando e lamentando todos os esforços que ela teve para provar a infidelidade da esposa de seu amante, a fim de conquistar o homem, mas que, infelizmente, mesmo sabendo que a esposa era uma adúltera, ele a largou e manteve o casamento.

O “Insider Informativo” agradece a oportunidade… até a próxima.

Revisão de texto: Andréa Terron

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